sábado, 17 de janeiro de 2009

Aquário


Perdi a noção do tempo.

E como passatempo,

Sonho nadar nas águas

Do teu aquário.

Ser teu cão, teu gato, teu cavalo.

Mas isso é desvario

Pois sei que não te abalo.

Olho ao redor e o mundo inda respira

E cada vez mais, você me inspira.

Num misto de ódio e de Amor

Meu corpo aspira, na saudade,

O teu odor. O teu calor.

Penso em teus olhos e tenho uma visão:

A mais pura água-marinha.

Minha pedra preciosa mais dileta.

Seleta. Predileta.

Quisera toda minha,

Mas sei que é ilusão.

Dizem que é a pedra da sorte

Do meu signo.

Mas acredito talismã da morte.

Maligno.

E morro aos poucos

Da ausência de você.

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