quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Parto literário

Gemo em meio ao parto
literário, para extrair
a poesia do Abstrato.
Do meu sacrário, a parir
sem sexo de fato.

Não lhe conheço a forma
a cor ou o tamanho
mas antevejo um nexo

a manter o substrato
que informa.

De convulsão em convulsão
vou expulsando a Criação

que lentamente se abre
qual flor nascitura.
Espasmos de literatura.

E depois do nascimento
a dedicação futura
que só a vivência encena:

o tempo do crescimento.
Terá valido a pena?





2 comentários:

Anônimo disse...

Que lindo poema suzete..

Quando tiver duvidas me liga eim.. renovaram meu contrato no CAY por mais seis meses, então ainda estaremos juntos nas revistas..

abraço até mais..

Suzete Carvalho disse...

Obrigada, Guilherme.
Meus parabéns pela renovação do contrato. Vai ser muito bom continuar a trabalhar com vocês na editoração da Revista. Se eu tiver dúvidas na postagem das matérias, não tenha dúvida que eu ligarei. Duvida? Desculpe o trocadilho, mas não resisto a um bom jogo de palavras. Um abração e,da próxima vez,não se restrinja aos elogios, ponha comentários contundentes sobre as matérias, tá?