domingo, 11 de outubro de 2009

Fome

Passaram ao longe

simples contornos

delineados

mãos estendidas

arranhando a paisagem

e a alma.

2 comentários:

Eugênia Pickina disse...

Querida Suzete, "mãos estendidas/arranhando a paisagem e a alma"...
Essas mãos que se estendem e talvez possam, nesse ato, alterar/deformar a realidade da carência, da falta, do sofrimento... Desse mundo ainda infecundo para muitas gentes. Obrigada. Adorei o poema... Bjs.

Suzete Carvalho disse...

Olá, Eugênia
Obrigada digo eu, pelas visitas, pelas palavras,pelo incentivo.
Volte sempre e sempre.
Abraço carinhoso.
Suzete