segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Deusa Mãe

Natureza Mãe-Deusa

não há Poder Maior.

Ignorante, o ser humano

reverencia Maya,

Deusa-Ilusão.


Perdão.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

De Alertas e Sincronicidades

Um de meus temas recorrentes é o fenômeno da sincronicidade ou “coincidência significativa” como explicava Jung, profundo estudioso do assunto. Minhas experiências nesse campo têm sido espontâneas e geralmente ligadas à palavra escrita, talvez pelo fato de, desde que me conheço por gente, eu ser tida e havida como “bicho-de-livro”, já que esse é meu alimento preferido.

Pois bem, no último dia 30, enquanto lia o trabalho de Regina Brito sobre a devastação da Mata Atlântica na região de São Sebastião, fui tomada por uma emoção indecifrável, uma emergência de chorar perdas desconhecidas, o que me levou a postar no mesmo dia a crônica Nas tramas da rede.

Somente ontem, ao ler o comentário que Regina postou no blog, me dei conta de que havia sentido uma espécie de “emoção premonitória” ao ler o seu alerta, haja vista que no dia seguinte fomos tod@s tomad@s por uma consternação real ao acompanhar pela mídia as trágicas consequências da ocupação irracional de encostas em algumas cidades da região sudeste, em especial em Angra dos Reis.

Segundo a autora, o livro – publicado há quase dez anos -, já está a merecer “uma re-escritura”. Possam os deuses inspirá-la e possamos tod@s acatar os clamores da Mãe Natureza a tempo de salvar as próximas gerações. Se cada um(a) pudesse (leia-se “quisesse”) fazer persistentemente a sua parte, denunciando e criticando, mas também mudando pequenos hábitos do cotidiano e conscientizando (especialmente pelo exemplo) as crianças e os adolescentes de que é o seu próprio futuro que está em jogo, talvez pudéssemos reverter novas tragédias que se prenunciam.

Quanto às sincronicidades, que alguns subestimam acreditando tão-somente no raciocínio lógico, “estão aí” a nos mostrar caminhos outros do que aqueles pedregosos e escorregadios que trilhamos repetitiva e alienadamente. Como essas coincidências são a-causais e apenas fazem sentido para aquel@ que as vivencia, talvez fosse interessante procurarmos observar em nosso entorno e em nós mesmos, os sinais e alertas que se oferecem dadivosamente a suavizar nossas “quedas e desvios de percurso”.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Prioridade

Natureza

prioridade

hoje

ou

não-ser

amanhã.

A eira e a beira

Predador da Natureza
o homem destrói. Desconstrói.
Essa a marca do Poder.
Há que demarcá-lo. Delimitá-lo.

Sua fronteira
há de ser o Outro
seja ele quem for
seus direitos e saberes
sua eira, sua beira.