sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Mulher, Sociedade e Direitos Humanos

Preocupada com o fato de não ter tido oportunidade de atualizar o blog nas últimas semanas, devido a acontecimentos que fugiram ao meu controle, ontem fui deitar pensando que, talvez, uma forma de retomarmos nosso diálogo, seria convidar @s leitor@s para o lançamento de duas das Coletâneas das quais participei como co-autora no primeiro semestre.

Hoje, ao abrir minha correspondência logo pela manhã, “coincidentemente” deparei com um artigo na Coluna “opinião” do Jornal do Judiciário, editado pela FENAJUFE, a respeito da Violência contra a mulher. Logo na primeira frase, o Editor alerta: “Uma mulher é assassinada a cada duas horas no Brasil”. Percebi nessa sincronicidade de preocupações, mais um motivo para convidar a tod@s para conhecer o trabalho de tant@s estudios@s da questão feminina, com vistas à evolução da mulher e, por conseguinte, da sociedade como um todo.

A primeira obra, intitulada MULHER, SOCIEDADE E DIREITOS HUMANOS, é um estudo crítico realizado por Mulheres da atualidade, tratando da condição feminina em todos os âmbitos da vida social, como família, história, cidadania, trabalho, educação, arquitetura, literatura, patriacado, direito, políticas públicas, filosofia, meio-ambiente, etc.
Trata-se de um verdadeiro Compêndio da Editora Rideel, com 833 páginas, contendo 33 Ensaios, a ser lançado no próximo dia 26, no Centro Histórico da Universidade Mackenzie (Edifício Ester de Figueiredo Ferraz, a quem o livro é dedicado).

A segunda, da Editora LTr e prefaciada por Gabriel Chalita, intitula-se “ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE – Estudos em comemoração aos 20 anos” e é composta por 40 artigos, distribuídos em 496 páginas, escritos numa abordagem abrangente da tormentosa temática do universo infantojuvenil.

Ambas as Coletâneas terão pré-lançamento na Bienal do Livro que se realizará no Anhembi, de 12 a 24 do corrente mês, estando prevista a presença de grande parte d@s autor@s, em especial das Organizadoras Patrícia Tuma M.Bertolin e Ana Cláudia Pompeu T. Andreucci (livro sobre a Mulher) e Andréa Boari Caraciola e Aline da Silva Freitas (Estatuto da Criança e do Adolescente, sendo que esta também contou com co-organização de Ana Cláudi Andreucci).

Meus agradecimentos a essas mulheres desbravadoras, que batalharam incansavelmente para a concretização dessas obras inovadoras, que, esperamos tod@s, possam contribuir para uma mudança de mentalidade, com vistas à construção de uma realidade “mais justa e equânime, mais igualitária, menos violenta e mais feliz”.

Namastê.

4 comentários:

Anônimo disse...

Olá suzete , perdi minha agenda na reforma , preciso seu número do seu fone , mande para dinizjunior71@yahoo.com.br . Li sobre os percalços que passou , espero que esteja tudo bem

um abraço

diniz

Suzete Carvalho disse...

Olá, poeta, há quanto tempo!
Nos "intervalos" dos percalços por que passamos, entrei no seu blog e senti falta das suas poesias. Imginei que estivesse viajando.
Sei que estou em falta com você, pois prometi mandar-lhe fotos dos eventos dos quais você participou quando eu era (estou afastada) Diretora Cultural do Clube.
Na primeira oportunidade vou providenciar isso, mas dependo de ajuda, pois, apesar de blogueira, não tenho muita habilidade para lidar com o computador.
Vou mandar-lhe um e.mail com o convite para o lançamento do livro e aproveito para passar novamente meus dados a você.
Até breve e obrigada pela visita.

Anônimo disse...

Oi Suzete

Brasil:
1) Precisa da Lei Maria da Penha - para se evitar mais violência contra mulheres
2) Precisa de punição para quem conduz carros depois de ingerir bebidas alcóolicas
3) Precisa de Lei para evitar que pais ou responsáveis não espanquem seus filhos
4)Precisa de Lei de Responsabilidade Fiscal - para os administradores eleitos não gastem o dinheiro público de forma indevida
Que mais precisamos punir?

Suzete Carvalho disse...

Olá. Obrigada pela visita.
Pena que você não se identificou, pois adoro chamar as pessoas pelo nome.
Quanto ao Brasil, algumas de nossas leis são tão bem elaboradas, que são copiadas por muitos outros países, já que a violência e a alienação social parecem ser problemas do ser humano em geral, inclusive nos países "ditos" super-desenvolvidos.
A meu ver, o "xis" do problema não é a punição, é a prevenção.
Assim, o que me parece é que deveríamos investir mais em educação - inclusive pessoalmente, com exemplos e atitudes conscientes - pois a nação é também um reflexo do povo.
O que quero dizer é que se cada cidadão de ambos os sexos e todas as idades, procurasse fazer a sua parte, sem projetar as mazelas exclusivamente nos outros, sejam governantes ou os chamados "bandidos", talvez pudéssemos, melhorando nosso entorno, ir (re)formando as bases para um mundo melhor para todos.
Volte sempre. O blog foi criado exatamente para que possamos trocar ideias sobre a difícil arte de (con)viver.