terça-feira, 5 de outubro de 2010

OUTUBRO

O mês de outubro é inspirador, pois desde sua primeira semana é rico em exemplos de trabalho e amor: dia primeiro é a data comemorativa da angelical Santa Terezinha do Menino Jesus; dia dois celebramos a data do nascimento de Gandhi, que coincide com o dia dedicado a todos os anjos; dia quatro é o dia dedicado a São Francisco de Assis e no dia oito reverenciamos Nossa Senhora Aparecida, a padroeira do Brasil.
Meditar sobre o que representam, com seus legados de esperança para o futuro da humanidade, é uma forma de criar condições propícias ao aprimoramento das relações do ser humano consigo mesmo, com o outro e com o divino. A propósito, as mensagens e o exemplo de grandes homens e mulheres de todos as épocas, que marcaram a história da humanidade, são uma forma de re-encantamento do mundo, caminhos a serem seguidos especialmente em tempos de violência como o atual.
Para reverter o processo de violência e exclusão de que estamos saturados, temos que nos reconhecer como co-partícipes de um todo social e planetário que, se tem muitas fraquezas, tem na diversidade uma das demonstrações de sua grande riqueza e na união uma manifestação de sua força criadora, haja vista os movimentos sociais, com forte participação estudantil, que culminaram em outubro de 1988 com a promulgação da Constituição Cidadã, precursora de novos tempos de liberdade.
Mas, as comemorações de outubro não param por aí: dia doze celebramos o Dia da Criança, com seu papel preponderante no encantamento da vida; e dia quinze é dedicado aos professores, classe abnegada cuja vocação missionária é imprescindível ao desenvolvimento da criança, do jovem e conseqüentemente do país, como bem lembra Dona Nena, minha sábia conselheira.
Enfim, o dia vinte e oito é dedicado ao Servidor Público, em homenagem abrangente que compreende desde os chamados ‘barnabés’, que respondem pela maior parte dos serviços; o magistério e a magistratura sem cuja existência não haveria educação nem justiça; os policiais e militares de todas as categorias, sem os quais estaríamos à inteira mercê da violência; a classe médica – com sua missão curadora; passando por incontáveis outros trabalhadores até alcançar a classe Política, a quem cabe(ria) gerenciar esse universo.

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