terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Família

Tão simples e tão complexo
Reunir toda a família
Num mundo tão desconexo
Em que pese a maravilha
Das dações e doações
Entre as várias gerações

Experiências diversas
São trocadas nas conversas
Onde o coração fervilha
Ante tantas emoções

Da netinha pressurosa
À bisavó vagarosa
Do cunhado refinado
Que se revela carente
Ao neto que adolescente
É um tanto irreverente

Do marido abençoado
Perdoem a imodéstia
Mas é muito bem casado
Ao genro benevolente
E outra neta formosa

Uma filha carinhosa
Uma irmã dadivosa
Sobrinhos advogados
Sem contar os agregados
A fechar o contingente
Dessa gente tão querida
Que me deixa toda prosa

Disfarçada de poeta
Escrevinho atrevimentos
e nem lembro dos momentos
Em que me sinto perdida
Como sói acontecer
Ao menos eu quero crer
Com toda gente na vida.

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