domingo, 2 de setembro de 2012

O chefe:Mariazinha, escreva tudo que você sabe sobre a última Jurisprudência do Tribunal.No mínimo, cinco páginas, entendeu? O senhor tem pressa? Pra ontem! O colega (dias depois), portando uma importante Revista técnica:Mariazinha, você viu o excelente artigo do teu chefe? O Presidente do Tribunal:Parabéns, doutor.É de uma cabeça como a sua que estamos precisando.Vou nomeá-lo Chefe do meu Gabinete. O Chefe (mais tarde):Não se preocupe, Mariazinha, não vou te abandonar.Você vai como minha secretária, a não ser que prefira ser lotada no Arquivo morto.


Da série “Microcontos macrorrealistas”.



O conto foi baseado em lembranças “detonadas” pelo depoimento de uma das mais ilustres homenageadas no evento “Mulheres que Constróem”, promovido pelo IBRADD, em SP, em 27/08/2012.

2 comentários:

Anônimo disse...

Querida, lendo não apenas este post, mas aquele outro ligado a este, sentimentos emergem... O feminino continua sua luta para conquistar espaço e lugar neste vasto mundo, mundo vasto. Grata pela importante partilha ancorado no Evento referido por você - "Mulheres que constroem". Beijinhos. Eugenia

Suzete Carvalho disse...

Sim, Eugênia querida, vasto mundo em que a invisibilidade do feminino é uma constante. Continuemos, pois, essa luta que é insana, mas não há de ser inglória.
Beijinhos a você, também uma "Mulher que Constróe".