quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Consolo




“Consola-me saber

que sempre há de haver

um novo amanhecer.



Consola-me lembrar

que li nos olhos teus

que sempre me hás de amar.



Consola-me pensar

que apesar do meu sofrer

tudo sempre há de passar.



Consola-me compreender

que saber lembrar pensar

são formas do meu sonhar.



Consola-me acreditar

que consigo versejar

meu sofrer pensar sonhar.”



sc/out/2012

Escrito em um momento de (des)consolo...







2 comentários:

Anônimo disse...

Suzete, que lindo e verdadeiro este seu poema, nascido em um momento de (des)consolo... Poetas conseguem ler o mundo interior e expressá-lo de tal maneira que o leitor, ou a leitora, se sente gentilmente consolado... Obrigada. Beijos. Eugênia.

Suzete Carvalho disse...

A poesia (me) serve de consolo. Bom saber que gentis amig@s/leitor@s, como você, se dispõem a entrar nessa aura de amor poético...
Obrigada, querida Eugênia. Saudade. Namastê.