Nunca é demais lembrar e refletir sobre a importante
metáfora contida nessa velha história, que ouvi alhures e retransmito com
minhas palavras:
(En)formando preconceitos
Maria, seis aninhos: Mamãe, posso ficar na cozinha pra
aprender a cozinhar com você? A mãe,
orgulhosa de seu papel de educadora: Pode sim, filhinha. Veja: agora a mamãe
está cortando a cabeça do peixe antes de pôr pra assar. Maria: E porque a gente tem que cortar a
cabeça do peixe antes de assar? A mãe,
pensando pela primeira vez no assunto: Bem... não sei... faço isso porque foi assim
que minha mãe me ensinou. Maria,
dirigindo-se à avó: Vó, porque a gente tem que tirar a cabeça do peixe antes de
assar? A avó: Não sei, querida. Foi
minha mãe que ensinou. Já que é tão curiosa, pergunte a ela. Maria: Ô bisa, você sabe me dizer porque a
gente tem que tirar a cabeça do peixe antes de assar? A bisavó, do alto de sua experiência:
Porque não cabe na fôrma, ora!
Sc/22/04/2013
N.B.: Hisrtória de domínio público, reelaborada ao estilo de
meu “microcontos macrorrealistas”, nos quais as personagens Maria e Mariazinha
representam, respectivamente,a mulher contestadora – sempre pronta a construir
novos caminhos – e a mulher que “deixa pra lá” porque não quer, não sabe ou não
pode (re)agir.
Nenhum comentário:
Postar um comentário