terça-feira, 23 de abril de 2013


Nunca é demais lembrar e refletir sobre a importante metáfora contida nessa velha história, que ouvi alhures e retransmito com minhas palavras:

 

(En)formando preconceitos 

 

Maria, seis aninhos: Mamãe, posso ficar na cozinha pra aprender a cozinhar com você?  A mãe, orgulhosa de seu papel de educadora: Pode sim, filhinha. Veja: agora a mamãe está cortando a cabeça do peixe antes de pôr pra assar.   Maria: E porque a gente tem que cortar a cabeça do peixe antes de assar?    A mãe, pensando pela primeira vez no assunto:  Bem... não sei... faço isso porque foi assim que minha mãe me ensinou.   Maria, dirigindo-se à avó: Vó, porque a gente tem que tirar a cabeça do peixe antes de assar?     A avó: Não sei, querida. Foi minha mãe que ensinou. Já que é tão curiosa, pergunte a ela.    Maria: Ô bisa, você sabe me dizer porque a gente tem que tirar a cabeça do peixe antes de assar?    A bisavó, do alto de sua experiência: Porque não cabe na fôrma, ora! 

 

Sc/22/04/2013

N.B.: Hisrtória de domínio público, reelaborada ao estilo de meu “microcontos macrorrealistas”, nos quais as personagens Maria e Mariazinha representam, respectivamente,a mulher contestadora – sempre pronta a construir novos caminhos – e a mulher que “deixa pra lá” porque não quer, não sabe ou não pode (re)agir.

 

 

Nenhum comentário: