A Madame: “Despedi mesmo e só não
dei parte à polícia porque tenho bom coração.” A amiga: “Mas como você pode ter
certeza de que foi ela quem roubou seu colar?”
- “Ora, quem mais poderia ter feito isso?” – “Não sei... não entrou nenhum
estranho ultimamente na sua casa? Ou será que você não guardou em algum lugar
diferente?” - “Claro que não, sou muito ordeira e na minha
casa não entra qualquer um!” – “Desculpe, é que seu filho, por exemplo, tem
tantos amigos, nunca se sabe...” – “Os amigos de meu filho são de confiança,
rapazes ‘de bem’, filhos de boas famílias.”
- “Acredito, mas é que você disse que sua empregada trabalhava com vocês
há dezessete anos. Ela roubou alguma coisa durante todos esses anos?” - “Não. Nunca percebi nada... é nisso que dá
confiar nessa gente.”
sc/26/10/2013.
Da série “Microcontos macrorrealistas”.
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